Atendendo a uma necessidade da região, o Eng. Hélio Luiz Blauth, aproveitando suas primeiras experiências e estudos já realizados sobre o assunto desde 1975, criou, em 02 de dezembro de 1987, no tempo da então Norma Brasileira NB-165, a primeira empresa especializada na implantação de soluções de proteções contra os raios, tendo como razão social, seu próprio nome.

Neste campo, também foram desenvolvidas soluções específicas para a implantação de SPDAs em edifícios ainda no início da construção, com a utilização de cabos de aço galvanizado embutidos junto às ferragens das estruturas de concreto. Tais procedimentos já eram abordados pelas normas alemãs e americanas desde 1965. Esta técnica passou a ser oficializada pela Norma Brasileira NBR-5419 em 1993.

As pesquisas e experiências mais significativas sobre os efeitos causados pelos raios e as defesas para inibir tais danos, tanto pessoais, como animais e materiais, foram realizadas período de março de 1989 a agosto de 1997, em duas fazendas localizadas no MS, numa região de elevado índice cerâunico, com muitos danos materiais e mortes de animais. Ao longo destes anos todos chegou-se ao expressivo currículo com mais de 3000 instalações já realizadas em SPDAs, com os mais diversos tipos de configurações. Informações sobre estas instalações poderão ser obtidas no assunto PRINCIPAIS CLIENTES.

Objetivando apresentar uma solução prática e economicamente viável para proteções de grandes indústrias, condomínios e áreas abertas, o Engº Hélio foi o pioneiro em trazer para o Brasil (em 1987) a moderna tecnologia em proteção contra raios, denominada ESE (Early Streamer Emission = Emissor Antecipado de Lider Ascendente), criada na França em 1984. E este tipo de dispositivo ficou sendo considerado por muitos cientistas, estudiosos e atuantes na área, como sendo o PARADIGMA dos para-raios. Estima-se que atualmente já existam mais de 600 instalações realizadas no Brasil com a utilização de captores ESE fornecidos por 4 diferentes fabricantes estrangeiros.

Nos capítulos 7 a 10 do livro A PRÁTICA NA INSTALAÇÃO DE PARA-RAIOS – Vol. II, é apresentado um histórico com uma série de situações e dificuldades que, depois de muitas pesquisas, concluíram pela necessidade da utilização de um sistema de proteção “não convencional”, porém mais viável.