empresa | saiba mais sobre raios | fotos interessantes |  

 Saiba mais...

Evolução dos pára-raios  

Histórico dos pára-raios radioativos  

Pára-raios modernos para grandes áreas  

Composição de um SPDA  

Histórico dos Pára-Raios Radioativos

A idéia de se criar um pára-raios ionizante com a utilização da radioatividade foi concebida originalmente em 1914 pelo físico húngaro J. B. Szillard, colaborador do casal Pierre e Marie Curie, quem reportou à Academia Francesa de Ciências, em 9 de março daquele ano, os ensaios realizados com um terminal Franklin contendo um sal de rádio. Pôde ser constatado que, quando esse dispositivo era colocado num campo elétrico, a corrente resultante era consideravelmente maior que aquela medida utilizando-se um terminal convencional. Este ecréscimo de corrente foi atribuido à ionização do ar provocada pelas partículas alfa e beta e pelos raios gama provenientes do decaimento do Ra-226 e de seus descendentes radioativos. Esta descoberta teve também o acompanhamento do físico francês Dozère, diretor do Observatório de Puits du Midi.

Em 1931, o físico belga Gustav P. Capart, também colega da Madame Curie, patenteia o primeiro captor ionizante com utilização de radioatividade.

Em 1953 Alphonse Capart, filho de Gustav, continuou a pesquisa iniciada por por seu pai e pelo Szillard e construíu o primeiro captor radiativo.

Em 1956 Capart passou a fabricar em escala industrial os primeiros captores radioativos que foram utilizados no mundo. Estes captores foram então batizados com o nome de PREVENTOR e passaram a ser produzidos pela empresa francesa INDELEC, e pela empresa americana Lightning Preventor of America.

Após a Segunda guerra mundial, o emprêgo do Ra-226 foi substituido pelo emissor de Amerício 241, radioisótopo mais disponível e econômico, àquela época.

O aumento da corrente, que emana do pára-raios para produzir a descarga piloto, ou raio lider, implicaria na definição do ponto preferencial de contato com maior antecedência e, em consequência, numa zona probabilística de proteção maior.

Princípio teórico de funcionamento : As emissões de fontes radioativas, contidas num terminal aéreo, provocam a ionização do ar nas proximidades, ou seja, a formação de partículas eletricamente carregadas. Como fontes radioativas eram utilizadas pastilhas de Radium 226 ou de Amerício 241.

A forma proposta para obter o aumento dessa corrente elétrica foi, portanto, a incorporação aos pára-raios de fontes radioativas emissoras de partículas alfa altamente energéticas.

Estes tipos de pára-raios passaram a ser largamente utilizados em quase todo o mundo. Chegaram ao Brasil por volta de 1970, e foram aqui comercializados por um período de 19 anos.

Convém salientar que os captores radioativos haviam sido desenvolvidos a partir das idéias predominantemente teóricas dos cientistas anteriormente mencionados, e que na época quase não haviam métodos de testes ou tecnologias capazes de comprovar a eficiência dos mesmos.

Porém, com o passar dos tempos e dos acontecimentos, foi constatado que os pára-raios radioativos não eram tão eficientes como acreditava Capart, a ponto dos mesmos terem a sua utilização suspensa na maioria dos países. No Brasil tais captores passaram a ser proibidos de utilização a partir de 19 de abril de 1989, através de uma resolução emitida pela Comissão Nacional de Energia Nuclear.

Em 1962 O cientista alemão Müller Hillebrand, em trabalho junto à Norma DIN, apresenta seu estudo sobre o assunto afirmando que o captor radioativo e o captor Franklin apresentam comportamentos iguais na presença de um campo elétrico.

TRANSIENTE Sistemas de Proteção Ltda
Rua João Pedro Schmitt, 770 - Novo Hamburgo / RS  - CEP 93415-640 Fone (51) 3587-2587  -  E-Mail: transiente@transiente.com.br